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Mostrando postagens de outubro, 2024

TEA (“Autismo”) em adultos

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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) em adultos é uma condição que ainda apresenta muitos desafios em termos de diagnóstico e tratamento. Com o aumento da compreensão sobre o autismo, ficou claro que ele não se limita à infância e pode ser diagnosticado em todas as idades, inclusive em adultos que passaram anos sem saber que suas dificuldades sociais e comportamentais tinham uma explicação neurológica. No entanto, o diagnóstico de TEA em adultos exige uma abordagem cuidadosa, especialmente devido à presença de sintomas que podem ser confundidos com outros transtornos psiquiátricos, como transtornos de ansiedade, depressão e até mesmo transtornos de personalidade. Nesse contexto, a avaliação neuropsicológica desempenha um papel crucial para diferenciar o TEA de outras condições e avaliar o nível de comprometimento, o que permite um plano de intervenção mais específico e eficaz. A avaliação neuropsicológica é um processo essencial na compreensão da extensão e da apresentação do TEA e...

Autismo (TEA) e a importância da avaliação neuropsicológica

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  A realização de uma avaliação neuropsicológica detalhada e precisa é fundamental na investigação do nível de Transtorno do Espectro Autista (TEA) em pacientes. Essa avaliação é um processo sistemático e estruturado que visa compreender as funções cognitivas, emocionais, comportamentais e sociais de uma pessoa, permitindo identificar as especificidades do espectro autista em cada paciente, já que o TEA se manifesta de forma heterogênea, com variações significativas de intensidade e abrangência de sintomas. O TEA é caracterizado por uma ampla gama de desafios que afetam a comunicação, a interação social, os interesses restritos e os comportamentos repetitivos. No entanto, esses sinais podem variar em termos de apresentação e intensidade, o que torna necessário um processo avaliativo minucioso para que o diagnóstico seja acurado e para que se possa estabelecer um plano de intervenção eficaz. A avaliação neuropsicológica permite aos profissionais de saúde mental não só confirmar o di...

Testes psicológicos e psicoterapia

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  Os testes psicológicos desempenham um papel significativo na prática clínica e podem ser uma ferramenta valiosa para fins psicoterapêuticos. Esses instrumentos são metodologias estruturadas e padronizadas para avaliar diferentes aspectos da personalidade, das funções cognitivas, dos estados emocionais e de outros fatores psicológicos. Sua aplicação em contextos psicoterapêuticos contribui para uma compreensão mais profunda dos pacientes, orientando o planejamento do tratamento e possibilitando uma intervenção mais precisa e eficaz. Primeiramente, é importante compreender que os testes psicológicos em psicoterapia não são utilizados como um fim em si mesmos, mas como um meio para alcançar uma avaliação mais completa do paciente. Diferente de outras áreas de aplicação, onde os testes podem ser usados para diagnósticos isolados ou para seleção de pessoal, no contexto psicoterapêutico, eles são integrados ao processo terapêutico e oferecem informações que permitem entender melhor as ...

Depressão psicótica

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A depressão psicótica é um subtipo grave de depressão que combina os sintomas clássicos de um transtorno depressivo maior com elementos psicóticos, como delírios e alucinações. Essa condição é caracterizada pela presença de sintomas depressivos intensos, como tristeza profunda, desesperança, fadiga extrema, perda de interesse por atividades cotidianas, insônia ou hipersonia, e uma sensação constante de inutilidade e culpa. O elemento psicótico adiciona uma camada de sofrimento ainda maior, pois o paciente começa a perder contato com a realidade. Em muitos casos, esses sintomas psicóticos estão diretamente relacionados aos pensamentos depressivos, o que torna a experiência mais angustiante e complexa. Os delírios e alucinações que acompanham a depressão psicótica costumam ter um conteúdo congruente com o humor depressivo. Por exemplo, um paciente pode acreditar firmemente que é um ser sem valor, que cometeu um pecado imperdoável ou que é responsável por algum tipo de desastre iminente...

Depressão e aspectos neuropsicológicos

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  A depressão é uma condição complexa que afeta não apenas o estado emocional, mas também a estrutura e o funcionamento do cérebro. Durante muito tempo, acreditou-se que a depressão era apenas uma resposta emocional à adversidade, mas hoje entendemos que ela envolve processos neurológicos profundos que alteram a química, as conexões e a própria arquitetura cerebral. Diversas áreas do cérebro, neurotransmissores e circuitos específicos estão envolvidos no desenvolvimento e na manifestação dos sintomas depressivos, o que explica por que o tratamento da depressão pode ser tão desafiador. Um dos principais aspectos neurológicos da depressão está relacionado aos neurotransmissores, que são as substâncias químicas que permitem a comunicação entre os neurônios. A serotonina, a dopamina e a noradrenalina são os neurotransmissores mais associados à regulação do humor e têm papel central no desenvolvimento da depressão. A serotonina, conhecida como o “neurotransmissor do bem-estar”, ajuda a ...