É possível que um paciente com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresente sintomas de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), mas o contrário não é verdadeiro
Essa é uma dúvida comum, e a resposta é sim, é possível que um paciente com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresente sintomas de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), mas o contrário não é verdadeiro.
Por que isso acontece?
O TEA e o TDAH são condições distintas, com causas e características diferentes, embora possam coexistir em um mesmo indivíduo.
1. No TEA: o foco principal está na dificuldade de comunicação e interação social, além de padrões de comportamento restritos e repetitivos.
2. No TDAH: a principal característica é a dificuldade de prestar atenção, impulsividade e hiperatividade.
Quando um paciente com TEA também apresenta TDAH, é mais comum que os sintomas do TDAH se destaquem, já que a falta de atenção, a impulsividade e a hiperatividade podem ser mais facilmente observadas.
Como identificar?
É importante ressaltar que o diagnóstico de ambas as condições é complexo e requer uma avaliação multidisciplinar. No entanto, alguns sinais podem indicar a presença de TDAH em um paciente com TEA:
1. Dificuldade em manter o foco: mesmo em atividades de interesse, a criança pode apresentar dificuldade em se concentrar por longos períodos.
2. Impulsividade: a criança pode ter dificuldade em esperar sua vez, interromper conversas e agir sem pensar nas consequências.
3. Hiperatividade: a criança pode apresentar agitação motora excessiva, dificuldade em ficar quieta e necessidade de se movimentar constantemente.
O que fazer?
Caso você suspeite que seu filho com TEA também possa ter TDAH, é fundamental procurar um profissional de saúde especializado para realizar uma avaliação completa e precisa. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente.
Lembre-se:
1. Nem todos os pacientes com TEA apresentam TDAH.
2. O diagnóstico de TDAH em pacientes com TEA pode ser desafiador, pois os sintomas podem se sobrepor.
3. O tratamento para ambas as condições deve ser individualizado e considerar as necessidades específicas de cada paciente.
O processo de avaliação eficiente e eficaz e o diagnóstico diferencial são imprescindíveis.
Ricardo Santana
Neuropsicólogo
CRP15 0180
(82)99988.3001
Maceió/AL
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