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TCC e a tríade pensamento-sentimento-comportamento proposta por Aaron Beck

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  A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem psicoterapêutica estruturada e colaborativa desenvolvida por Aaron Beck na década de 1960. Ela parte do princípio de que os pensamentos, sentimentos e comportamentos estão interligados em um ciclo contínuo que influencia diretamente a saúde mental. Essa relação foi sistematizada por Beck através do conceito da “tríade cognitiva”, que se refere ao conjunto de crenças disfuncionais relacionadas ao self, ao mundo e ao futuro. Segundo Beck, distorções cognitivas presentes nesses três âmbitos podem levar ao desenvolvimento e manutenção de transtornos psicológicos, como a depressão e a ansiedade. A tríade pensamento-sentimento-comportamento é central para a compreensão de como os indivíduos interpretam suas experiências e reagem a elas. Em uma situação desafiadora, por exemplo, uma pessoa que possui um pensamento distorcido como “eu sou um fracasso” pode sentir tristeza, desânimo ou ansiedade, o que, por sua vez, pode gerar compo...

Pensamentos Disfuncionais

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  Os pensamentos disfuncionais ocupam um papel central na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), abordagem desenvolvida por Aaron Beck na década de 1960. Beck, inicialmente atuando como psicanalista, passou a questionar a eficácia dos métodos tradicionais ao tratar pacientes com depressão. Durante suas pesquisas clínicas, ele observou que esses pacientes frequentemente apresentavam padrões de pensamento distorcidos e automáticos, que influenciavam negativamente suas emoções e comportamentos. Essas distorções cognitivas, que Beck denominou “pensamentos disfuncionais”, tornaram-se um conceito fundamental para compreender e tratar diversos transtornos mentais. Os pensamentos disfuncionais são interpretações distorcidas da realidade que surgem de forma automática e influenciam a percepção dos eventos cotidianos. Eles tendem a ser rígidos, exagerados e pouco realistas, frequentemente alimentando sentimentos de culpa, ansiedade, raiva e tristeza. Beck identificou que esses pensamentos a...

TDAH em Mulheres Adultas: Um Desafio Invisível

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O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é frequentemente associado à infância, mas muitas mulheres só descobrem que o têm na vida adulta. Os sintomas podem ser mais sutis e menos visíveis do que em homens, o que dificulta o diagnóstico. Sintomas comuns em mulheres adultas com TDAH: Dificuldade em manter o foco: Tarefas simples podem se tornar desafiadoras, e a mente pode vagar facilmente. Problemas com organização: Documentos, tarefas e compromissos podem se perder no meio da desorganização. Procrastinação: Adiar tarefas importantes é comum, mesmo quando há consequências negativas. Dificuldade em lidar com multitarefas: A tentativa de fazer várias coisas ao mesmo tempo pode levar a erros e frustração. Impulsividade: Tomar decisões precipitadas ou agir sem pensar nas consequências. Baixa autoestima: A sensação de não conseguir se encaixar ou de não ser boa o suficiente pode ser frequente. Por que é mais difícil de diagnosticar em mulheres? Sintomas menos visíveis: E...

TEA (“Autismo”) em adultos

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  O Transtorno do Espectro Autista (TEA) em adultos pode apresentar uma ampla gama de manifestações, dependendo da gravidade e do nível de suporte necessário. Alguns sintomas comuns incluem: Dificuldades na comunicação e interação social • Interação social : Dificuldade em compreender ou participar de interações sociais, como manter conversas, fazer amigos ou interpretar nuances sociais. • Falta de reciprocidade emocional : Pode parecer desinteressado ou insensível às emoções dos outros. • Dificuldade com linguagem não verbal : Problemas para interpretar expressões faciais, tom de voz ou linguagem corporal. • Comunicação literal : Dificuldade em compreender ironias, metáforas ou sarcasmo. Comportamentos repetitivos e interesses restritos • Rotinas rígidas : Forte necessidade de manter uma rotina e grande desconforto com mudanças. • Movimentos repetitivos : Comportamentos como balançar o corpo, bater as mãos ou outros tipos de estereotipias. • Interesses intensos e específicos : Foc...