TDAH em Mulheres Adultas: Um Desafio Invisível
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é frequentemente associado à infância, mas muitas mulheres só descobrem que o têm na vida adulta. Os sintomas podem ser mais sutis e menos visíveis do que em homens, o que dificulta o diagnóstico.
Sintomas comuns em mulheres adultas com TDAH:
Dificuldade em manter o foco: Tarefas simples podem se tornar desafiadoras, e a mente pode vagar facilmente.
Problemas com organização: Documentos, tarefas e compromissos podem se perder no meio da desorganização.
Procrastinação: Adiar tarefas importantes é comum, mesmo quando há consequências negativas.
Dificuldade em lidar com multitarefas: A tentativa de fazer várias coisas ao mesmo tempo pode levar a erros e frustração.
Impulsividade: Tomar decisões precipitadas ou agir sem pensar nas consequências.
Baixa autoestima: A sensação de não conseguir se encaixar ou de não ser boa o suficiente pode ser frequente.
Por que é mais difícil de diagnosticar em mulheres?
Sintomas menos visíveis: Em mulheres, a hiperatividade pode se manifestar de forma interna, como inquietação mental ou dificuldade em ficar parada.
Estereótipos de gênero: Mulheres são frequentemente rotuladas como "distraídas" ou "emocionais", o que pode mascarar os sintomas do TDAH.
Comorbidades: O TDAH em mulheres costuma estar associado a outras condições, como ansiedade e depressão, o que dificulta o diagnóstico.
O impacto do TDAH na vida adulta:
Relações interpessoais: Dificuldades em manter relacionamentos estáveis devido à impulsividade e à dificuldade de comunicação.
Vida profissional: Dificuldade em manter um emprego, problemas com prazos e baixa produtividade.
Autocuidado: Dificuldade em manter uma rotina saudável, como dormir bem e se alimentar adequadamente.
O que fazer?
Buscar ajuda profissional: Um profissional de saúde mental pode realizar um diagnóstico preciso e indicar o tratamento adequado.
Terapia: A terapia cognitivo-comportamental pode ajudar a desenvolver estratégias para lidar com os sintomas do TDAH.
Medicamentos: Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para controlar os sintomas.
Grupos de apoio: Compartilhar experiências com outras mulheres com TDAH pode ser muito útil.
É importante lembrar que o TDAH não é um sinal de fraqueza, e com o tratamento adequado, é possível ter uma vida plena e satisfatória.
Ricardo Santana
Neuropsicólogo
CRP15 0180
(82)99988.3001
Maceió/AL
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